Este breve artigo pretende discorrer sobre as representações do tempo terrestre e sua relação com a eternidade (atemporalidade) cristológica na versão alemã de A Demanda do Santo Graal, de fins do século XIII (Códice 147 da Bibliotheca Palatina Germaniae de Heidelberg, c. 1290). A indagação acerca do tempo nesta fonte pode elucidar não apenas a concepção do mesmo que subjaz aos romans arturianos, alemães ou de outras tradições medievais, mas construir um índice de inteligibilidade para a forma como os homens da Idade Média Central (séculos XI a XIII) vivenciaram e representaram para si mesmos a própria História da Salvação.
Citação completa
BACCEGA, Marcus. Irreparabile, tempus fugit: centelha da eternidade e tempo do mundo em A demanda do Santo Graal de Heidelberg. Brathair, São Luís, v. 12, n. 1, p. 25-38, 2012.