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A temporalização do poder

Este artigo aborda o problema do tempo senhorial nos aforamentos realizados pela realeza portuguesa na segunda metade do século XIII. A análise dos documentos procura demonstrar que o “tempo natural” que foi submetido ao “santoral” pela Igreja convergiu no processo de afirmação da realeza na medida em que conectou simbolicamente o rei, os santos ao momento de pagamento das rendas, processo este que aqui chamamos de “temporalização do poder”.

Citação completa

MAGELA, T. P. S.. A temporalização do poder: o rei, os santos e as rendas senhoriais no Portugal Medieval (1248-1279). SOCIEDADES PRECAPITALISTAS, v. 11, p. S/p, 2021.