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Da intelecção à intuição. Sobre a disputa medieval acerca do conhecimento dos singulares

Na filosofia política contemporânea uma oposição toma ares de rivalidade: discursos sobre justiça e virtude excluem-se mutuamente. Ambas posições, a liberal e a comunitarista, rivalizam quanto ao foco para o estabelecimento de uma sociedade bem regulada sob regime democrático. Na perspectiva liberal, o foco é universalista e cosmopolita, já a comunitarista afirma a necessidade de atenção para o particular e seu contexto histórico-comunitário. A razão para o desacordo pode estar na divergência quanto ao diagnóstico da modernidade ou em concepções distintas de racionalidade prática. A questão é que a oposição entre justiça e virtude é algo estranho à história da filosofia, que sempre demonstrou a convergência entre os discursos de ambos. Os textos reunidos neste livro são do Colóquio Justiça, Virtude e Democracia realizado pelo Mestrado de Filosofia da UFBA e compõe a Coleção Ensaios de Filosofia Contemporânea.

Citação completa

ESTÊVÃO, José Carlos. Da intelecção à intuição. Sobre a disputa medieval acerca do conhecimento dos singulares. In: PERES, D. T. (Org.). Justiça, Virtude e Democracia. 1ed.- Salvador: UFBA / Quarteto, 2007, v. , p. 151-162.