Maria d’Oignies (1213) e Clara de Assis (1253): dois exemplos de santidade laica nos Prólogos de Jacques de Vitrys (1160/80-1240) e Thomas de Celano (1200-1260)
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O texto busca analisar as estratégias narrativas em certa documentação relativa à extinção da Ordem do Templo. A hipótese central é que apesar de não ter ocorrido aparentemente violência física no tratamento dos freires templários e de seus bens, nem por isso a transição de uma Ordem para outra foi inteiramente pacífica. Pois, se por um lado, a sistemática de apropriação dos bens em Portugal não seguiu o conjunto de argumentos tal qual proposto por Felipe o Belo e seus agentes, isso se devia a uma escolha estratégica por parte do poder real em Portugal, que buscou argumentar com base no direito feudal como forma de afastar o problema do foro eclesiástico.
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FERNANDES, Fabiano; MARCHINI NETO, D. . CAPÍTULO 5 - A DISSOLUÇÃO DA ORDEM DO TEMPLO E A CRIAÇÃO DA ORDEM DE CRISTO: a monumentalização da memória real por meio da teatralização do poder. In: FERNANDES, Fabiano; GREIF, Esteban; SALLES, Bruno Tadeu.. (Org.). AS CRUZADAS E AS ORDENS MILITARES: entre o Mediterrâneo e o Atlântico (Séculos XII-XVIII). 1ed.Palmas: Eduft, 2022, v. , p. 163-194.