Com interesses diversos, as viagens sempre estiveram presentes na história do islã. O apego à viagem incentivado pela religião (hajj) aliado às necessidades materiais impostas pela rápida expansão iniciada em meados do século VII fizeram com que o conhecimento geográfico e astronômico islâmico alcançasse níveis desconhecidos na Europa medieval. Se por motivos variados as viagens eram necessárias aos seguidores desta religião, escrever sobre estas também o era. Aventuras pessoais de encontros com outros povos e culturas, mas também detalhes acerca de cidades e rotas comerciais estavam dispostos nestes relatos. Com efeito, eles também serviam de incentivo a novas viagens e uma maneira de expor a admiração pela grandeza do mundo árabe-islâmico. Um dos personagens-chave dessas histórias de viagens foi um homem chamado Ibn Battuta, símbolo de uma época na qual o crescente abriu-se ao mundo.
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LANZIERI JÚNIOR, Carlile. Quando o crescente abriu-se ao mundo (segunda parte): Ibn Battuta (1304-1377) e suas viagens através do islã. Roda da Fortuna, v. 6, n. 1, p. 394-408, 2017.
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