O mestre dominicano não fala do Paraíso em suas obras como de um lugar futuro, porque seu ponto de vista não é escatológico. Com efeito, para ele não há um percurso em direção de uma felicidade futura, mas um retorno à origem. No Paradisus anime intelligentis, Eckhart defende a preeminência do intellectus e o próprio Deus é definido como tal, enquanto o esse (ser) se refere quase exclusivamente às criaturas. O homem, para realizar sua vocação profunda de ser unum com Deus, tem que fazer retorno para Ele
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RASCHIETTI, Matteo. Meister Eckhart e o Paradisus anime intelligentis. Mirabilia, v. 12, p. 74-90, 2011.