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Hegemonia e religiosidade no reino Suevo (Séculos V/VI)

O artigo aborda o desenvolvimento, na Alta Idade Média Ibérica, do “regime de verdade cristão”, isto é, a produção e veiculação de um discurso que se constituiu em vigoroso instrumento de tentativa de normatização e enquadramento social ao qual recorreram as elites aristocráticas visando à afirmação, em última análise, de sua hegemonia social no contexto em questão. A fonte de análise é o célebre De Correctione Rusticorum, sermão elaborado por Martinho, metropolita de Braga, no Noroeste da Península Ibérica, cerca do ano de 572. Trata-se de um exemplar característico da “teologia de popularização”, do esforço das elites eclesiásticas em “traduzir” os preceitos essenciais do cristianismo a um nível compreensível para as plateias, as populações rurais da antiga província romana da Gallaecia.

Citação completa

BASTOS, Mário Jorge. Hegemonia e religiosidade no reino Suevo (Séculos V/VI). Recôncavo: Revista de História da UNIABEU, v. 4, n. 7, p. 91-111, jul./dez. 2014.