Nos séculos XIII e XIV, a iconografia política de dimensão pública exerceu um papel fundamental nas sociedades comunais italianas. Nas cidades em que o poder se tornara civil, a imagem do corpo do príncipe deu lugar a esquemas iconográficos inéditos para construir a ideia do Bem Comum. Por intermédio de alegorias, a prática e as consequências dos atos políticos eram apreendidas a partir das experiências do cotidiano. Podemos citar como exemplo os afrescos elaborados por Simone Martini e Ambrogio Lorenzetti para o Palácio Comunal de Siena e a pittura infamante sobre a expulsão de Gualtiere di Brienne, exposta na parede da prisão delle Stinche Vecchie, em Florença.
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TATSCH, Flavia. A iconografia política do bem comum: os afrescos de Ambrogio Lorenzetti e Orcagna. In: CAVALCANTI, Ana et al (orgs.). Anais do XXXII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte Direções e Sentidos da História da Arte. Brasília: Universidade de Brasília, 2012; Campinas: Comitê Brasileiro de História da Arte, 2012, p. 1637-1652.
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