O objetivo deste artigo é caracterizar a razão agostiniana a fim de demarcar o significado da filosofia para Agostinho e a racionalidade com a qual opera. A razão sempre acompanha-se, de modo indissociável, da vontade/amor; nesse sentido podemos nos referir a ela como uma razão afetiva. Pretende-se apenas trazer à luz importante aspecto do pensamento agostiniano, por meio de alguns textos que permitam fundamentar e esboçar a ideia de uma ‘razão afetiva’, expressão, aliás, não empregada por Agostinho, mas que, a nosso ver, traduz muito de seu pensamento: a intelecção exige vontade/amor.
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CUNHA, Mariana Paolozzi Sérvulo da. Agostinho: rumo a uma Razão Afetiva. Dissertatio, v. 40, p. 39-47, 2014.
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