Este artigo é sobre a problemática historiográfica do termo “intelectual” para definir pensadores na Idade Média. Trata-se de uma análise bibliográfica a partir do estudo de Jacques Le Goff, Os intelectuais na Idade Média (1957), dos estudos de Jacques Verger, como Homens e Saber na Idade Média (1997) e Cultura, Ensino e Sociedade no Ocidente nos séculos XII e XIII (1999). O objetivo é sistematizar pontos divergentes sobre definições de Intelectuais e Homens de saber. Ao final, apresentamos características gerais da Antropologia Escolástica como um campo propício para análises que consideram a “consciência de si” de pensadores dos séculos XII a XIV. Concluímos que essa problemática é uma reflexão que assume tanto a possibilidade de se propor uma análise de história social (séries documentais), ou de história intelectual (a atuação dos mesmos a partir de suas produções).
Citação completa
TEIXEIRA, Igor. O intelectual na Idade Média: divergências historiográficas e proposta de análise. Revista Diálogos Mediterrânicos, n. 7, p. 155-173, 2014.