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Instituições, normas e monacato em Leão e Castela (séc. XIII)

Este artigo propõe-se a explicar o problema da clausura na perspectiva da cultura política em que se vivenciaram as regras monásticas, com especial destaque para o monacato feminino cisterciense de Leão e Castela, no século XIII. Pretende-se apontar aspectos que ajudem a compreender de que forma se entrelaça o processo de institucionalização do ramo feminino da Ordem de Cister ao da fundação e/ou de reconhecimento oficial de casas monásticas, no qual a clausura era frequentemente um argumento normativo de peso. As tensões e os conflitos registrados nos documentos ligados ao cumprimento da clausura, ao reconhecimento jurídico dos mosteiros ou aos vínculos jurisdicionais, devem ser interpretados no contexto político de cada reino e de cada região, sem esquecer as redes políticas e sociais em que estavam envolvidos aqueles atores.

Citação completa

COELHO, Maria Filomena. Instituições, normas e monacato na Península Ibérica (séc. XIII). Anos 90, Porto Alegre, v. 20, n. 38, p. 127-149, dez. 2013.