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Imaginário: regularidades de um conceito

Nos relatos de viagem ao oriente dos séculos XIII e XIV, preparados por cristãos de diversas partes da Europa, uma oscilação entre o afã testemunhal e o compromisso de recorrer a imagens eternizadas nos escritos sobre terras distantes abre caminho para refletirmos acerca de uma questão que, nas últimas décadas, tem ocupado muitos historiadores: qual o interesse e os limites do imaginário para o saber histórico, ou melhor, que confluências há entre a realidade social e o imaginário de uma dada sociedade. Neste número da revista Brathair em homenagem ao historiador Jacques Le Goff, a retomada da discussão mostra-se oportuna para pensarmos na operacionalidade de um conceito que se tornou corrente, mas cujas implicações teóricas nem sempre são contempladas nos estudos historiográficos contemporâneos

Citação completa

FRANCA, Susani Silveira Lemos. Imaginário: regularidades de um conceito. Brathair, [S.l.], v. 16, n. 2, p. 171-185, 2016.