Um exemplo de gens na Hispania visigoda: Fructuoso de Braga e a sua origo preclara (século VII)
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D. Afonso V (1438-1481) acrescentou ao seu título de rei de Portugal e do Algarve, a menção de aquém e de além-mar em África, devido obviamente à continuidade das conquistas marítimas que seu avô, João I (1385-1433) havia começado com a ocupação de Ceuta e, igualmente, por causa de seus feitos, recebeu o epíteto de “O africano”. Suas vitórias em Alcácer Ceguer (1458) e, depois de Arzila e Tânger (1471), contribuíram para a memória de seu reinado. Nosso objetivo é analisar as crônicas produzidas sobre seus feitos militares em África e as Tapeçarias de Pastrana, símbolo artístico das conquistas de Arzila e Tânger, que assumem enorme importância simbólica e histórica. Entre a imagem e a escrita foram construídas representações e valores que refletem o imaginário político e social, elementos de uma realidade que desejava-se perpetuar.
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NASCIMENTO, Renata Cristina de Sousa. A arte, o texto e as guerras: as representações sobre os conflitos no norte da África (século XV). Roda da Fortuna. Revista Eletrônica sobre Antiguidade e Medievo, [S.l.], v. 3, n. 2, p. 268-282, 2014.